sexta-feira, 29 de junho de 2012

Reciclagem

 O Lixo nosso de cada dia

O lixo brasileiro é considerado um dos mais ricos do mundo e sua reciclagem é fortemente sustentada pela catação informal
O planeta atingiu este ano a marca de seis bilhões de pessoas. E esse enorme contingente humano terá que procurar sobrevivência em um mundo em que a deterioração do meio ambiente é um fato presente e uma realidade dolorosa. A degradação da condição humana é constatada, sobretudo, nas grandes cidades.
Estará o homem do terceiro milênio, da era da modernidade, preparado para o desafio de resolver os desequilíbrios ambientais e assegurar uma qualidade mínima de vida? Estará ele capacitado para realizar tarefas aparentemente simples como a de dar destinação adequada ao lixo produzido por todos os cantos do mundo?
A administração do lixo já é hoje uma das grandes preocupações na organização urbana. As instituições e entidades ambientalistas têm divulgado números astronômicos sobre o assunto. De acordo com os dados mais freqüentemente utilizados, só nos Estados Unidos, cada pessoa gera dois quilos de lixo por dia, alcançando um total anual de 190 trilhões de qui-los. No Brasil, cada pessoa gera, em média, um quilo de lixo por dia Por ano, são produzidos 55 trilhões de quilos.
O lixo brasileiro é tido como um dos mais ricos do mundo. Mas, para Heliana Katia Campos, secretária-executiva do Fórum Nacional Lixo e Cidadania, da Unicef não está sendo dada a devida importância às questões relativas ao saneamento ambiental, em especial à coleta e destinação adequada dos resíduos. Ela alerta para o fato de que o descarte aleatório dos resíduos em nascentes, córregos, margens de rios e estradas, além de provocar problemas ambientais graves e poluir as águas, que muitas vezes são captadas para consumo, atrai para estes locais um exército de desempregados e famintos, que sobrevivem à custa da cata de resíduos para a sua alimentação e para comercialização. Katia ressalta ainda que o problema da catação de lixo por seres humanos é "regra geral", de norte a sul do país, tanto em cidades de pequeno porte como nas grandes capitais. "É uma situação constrangedora e inaceitável, fruto da miséria, do desemprego e da busca desesperada pela sobrevivência".
O programa da Unicef preconiza a necessidade de uma intervenção social voltada ao resgate da cidadania dos trabalhadores que vivem em condições de absoluta pobreza, "sobrevivendo das sobras e dos desperdícios dos mais afortunados". Como alternativa à catação nos lixões, o Lixo e Cidadania procura incentivar a coleta seletiva, com a participação das famílias dos catadores, propiciando a geração de postos de trabalho e renda para as mesmas.
Reciclagem
A reciclagem no Brasil é fortemente sustentada pelos garimpeiros do lixo (catação informal). Os programas criados pelo poder púbico, muitas vezes em parecia com os catadores, também têm se difundido. Entre os principais méritos da reciclagem estão o de reduzir o volume de lixo de difícil degradação, o de contribuir para a economia de recursos naturais, ode prolongar a vida útil dos aterros sanitários, o de diminuir a poluição do solo, da água e do ar e o de evitar o desperdício, contribuindo para a preservação do meio ambiente. Trata-se de um processo de transformação de materiais para reaproveitamento na indústria e na agricultura.
São basicamente dois os modelos de programas de reciclagem implantados em municípios brasileiros: coleta seletiva de lixo e usinas de reciclagem. Há muitos exemplos de cidades em que a reciclagem já atingiu um estágio avançado, com resultados importantes. Curitiba (PR), com o programa "Lixo que não é lixo", implantado há 10 anos, representa com louvor essas experiências bem sucedidas. Mas, de acordo com o levantamento da Unicef sobre a destinação final do lixo no Brasil, constata-se uma precária situação na maioria dos municípios: 88% deles não possuem conselho de meio ambiente, tido como principal instrumento de controle dos problemas ambientais. Apenas 34% das cidades têm um órgão ambiental especifico, em 25% são outras instâncias que respondem pela área ambiental e em 41% não há qualquer órgão responsável pela gestão ambiental.

Reciclagem

Os números da reciclagem no Brasil

Apenas 18% dos municípios brasileiros possuem coleta seletiva. O que o Brasil ganha e perde com isso


O país perde cerca de R$ 8 bilhões por ano por deixar de reciclar os resíduos que poderiam ter outro fim, mas que são encaminhados aos aterros e lixões das cidades. Este foi o valor estimado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) por encomenda do Ministério do Meio Ambiente. Ainda assim, o volume do lixo urbano reciclado aumentou nos últimos anos. Segundo o Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), passou de 5 milhões de toneladas em 2003 para 7,1 milhões de toneladas em 2008, o que corresponde a 13% dos resíduos gerados nas cidades. Se considerada apenas a fração seca (plástico, vidro, metais, papel e borracha), o índice de reciclagem subiu de 17% em 2004 para 25% em 2008. O retorno financeiro é visível: o setor já movimenta R$ 12 bilhões por ano.
Entre 2000 e 2008, houve um aumento de 120% no número de municípios com coleta seletiva, chegando a 994. A maioria está localizada nas regiões Sul e Sudeste do país. O número, embora importante, ainda não ultrapassa 18% dos municípios brasileiros. 

terça-feira, 19 de junho de 2012

Reciclagem

Sacolas plásticas nos anéis de Saturno?

É uma pena, mas não dá para acreditar nas explicações românticas dos escritores

por Matthew ShirtsFonte: NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL ONLINE
O escritor Antônio Prata já me perguntou, provavelmente em uma mesa de bar, para onde vão as canetas Bic e os isqueiros que somem da nossa vista. Para mim a sensação é incômoda. Compro com regularidade canetas e isqueiros, mas elas não se acumulam, nem se gastam. Desaparecem antes, bem antes, de acabar sua tinta ou seu gás. Qual seria seu destino? Será que estão todos juntos? Formaram uma civilização? Ela tem líderes?
Antônio, que é meu amigo, sofre como eu com a falta de resposta para esta pergunta. Existiria uma dimensão da realidade fora do nosso campo de visão repleta de canetas bic em todas as cores e isqueiros? Há uma gigantesca organização criminosa que se dedica a roubar esses itens descartáveis e revende-las? Porque para o lixo não vão, disso nós sabemos. Já procuramos no lixo. Muitas vezes.
Literato, Antônio encontrou uma resposta na obra do escritor argentino, Jorge Luiz Borges. Este já havia descoberto o paradeiro dos guarda-chuvas desencaminhados há décadas. Todos esses itens fugitivos, concluiu Antônio, vão para os anéis de Saturno. Começou com os guarda-chuvas e continuou a peregrinação com os itens descartáveis mais recentes.
Adoro esta explicação. É bonita. Mas hoje desconfio que valha apenas para os velhos e bons guarda-chuvas do escritor argentino. Descobrimos o paradeiro das canetas e isqueiros. Na verdade, eles não vão para os anéis de Saturno. Seu destino é mais prosaico. Acabam indo é para os mares, os rios e os oceanos.
É triste esta constatação, mas é verdadeira. Tudo que não vai para os aterros sanitários ou para a reciclagem, tudo que não é encaminhado corretamente para o lixo, acaba no mar. Ou quase. Os itens feitos de plástico, como as canetas Bic, os canudos e os isqueiros, duram décadas, séculos talvez, ninguém sabe quanto ao certo. São comidos por peixes e aves e tartarugas. Entram na cadeia alimentar do homem, também.
As chuvas levam o lixo não recolhido para os rios, e esses desaguam nos oceanos, como se sabe. O resultado é uma poluição aquática medonha. Há uma gigantesca mancha de plástico no Pacífico --duas vezes o tamanho do estado do Texas nos Estados Unidos. Pior: não tem, pelo menos com a tecnologia de hoje, como limpá-la. Quem já viu as fotos submarinas sabe: é dantesco. Talvez o inferno seja ali mesmo em meio a bilhões de sacolas, tampas de privadas, canudos e copos.
No oceano Atlântico ainda não se descobriu nada parecida. Mas nossa repórter, Liana John, foi de veleiro até o meio do Atlântico com um grupo de pesquisadores para verificar in loco. Buscou a convergência das correntes. São elas que juntam o lixo no Pacífico. Não descobriram nenhuma grande mancha, mas mesmo a 1000 quilômetros da terra mais próxima encontraram pedaços de plástico. Ou seja, no meio do oceano. Especula-se que, hoje, não há nenhuma áreazinha do oceano em que esse produto, tão útil e tão “barato”, ainda não tenha chegado. Existe uma praia no Havaí em que 90% dos grãos de areia são feitos de plástico.
É por isso que é tão importante reduzir com determinação o uso desse material. A maneira mais eficiente e fácil de fazê-lo é diminuir o consumo de saquinhos plásticos, como os que são distribuídos nos supermercados. O mundo consome de 500 bilhões a um trilhão de saquinhos plásticos por ano, ou seja, no mínimo, no mínimo, um milhão... por minuto. Há controvérsias, mas os estudos dizem que de 0,5% (uma em 200) a 3,0% (6 em 200) acabam no mar, onde são consumidos por animais, sobretudo tartarugas, meio cegas, que os confundem com águas vivas.
De qualquer forma, se continuarmos neste nível de consumo, vamos estrangular os oceanos com poluição plástica. Não há dúvida. É um problema tão grave quanto o aquecimento global, ou quase. Sem oceanos não haverá vida na Terra. E, ao que tudo indica, é bem mais fácil reduzir o consumo de plástico a baixar as emissões de gases de efeito estufa a níveis adequados. Entre todas as frentes da batalha ambiental, esta é a mais fácil. Foi isto que me incentivou a adotar sacolas de pano ao começar a me aprofundar no ambientalismo há cinco ou seis anos. Se não conseguimos sequer viver sem sacolas plásticas então nada será possível foi meu raciocínio na época. Continuo a acreditar nisso. Hoje prefiro fazer supermercado com mochilas e sacolas de pano. Carrego-as no carro. Tenho no trabalho. Na pasta. Na cozinha da minha casa. São mais luxuosas e divertidas de se carregar do que as sacolas vagabundas de plástico. Mais fáceis também. É como ir à feira.
Ao sair do supermercado, sem sacolas plásticas, em uma noite estrelada às vezes olho pra cima, tentando achar os anéis de Saturno. Imagino que o povo de lá um dia vai nos agradecer. Nossos tartarugas e peixes e praias, também.

O Lixo Urbano

Tratamento de lixo urbano - uma questão grave e urgente


Entre muitas questões importantes a respeito da preservação do nosso Meio Ambiente, existe uma que desafia a nossa responsabilidade. É a questão do lixo que produzimos diariamente aos milhares de toneladas. Esse é um fenômeno bastante comentado na sociedade e que gerou até agora muitas iniciativas, projetos e até programas para minimizar as suas consequencias. Tudo isso é louvável, mas radicalmente insuficiente e insignificante, levando em conta que não atinge nem 10% de todo o lixo produzido, e por isso mesmo os outros 90% vão para aterros, causando graves danos ao Meio Ambiente. Contentar-se com o sucesso de reciclar 10% de lixo é, no mínimo, uma brincadeira. Torna-se urgente, portanto, enfrentar essa questão, ou então continuar a fingir que fazemos a nossa parte, tapando o sol com a peneira. Infelizmente, até agora, as autoridades e, também, nós todos estamos com esta última opção.
Por que não optar por ‘tolerância zero’ em relação à poluição do Meio Ambiente pelo lixo urbano? Não é utopia nem tampouco um sonho. Dependendo da vontade política dos órgãos responsáveis pelas cidades, poderia optar-se pelo programa radical e integral de reciclagem e tratamento de todo o lixo produzido em cada cidade. O objetivo seria inverter a situação, destinando à incineração e ao aterro posterior, no máximo 10% de lixo, quando for realmente impossível o seu reaproveitamento. Ao invés de repassar para cada cidadão e cidadã a culpa e a responsabilidade pelo desastre ecológico produzido pela nossa civilização, fazendo de conta que está cumprindo o seu papel, que tal o Estado, através das prefeituras de todas as nossas cidades, tomar uma decisão radical e transformar todo o lixo em matéria prima, que voltaria a servir para a produção de novos bens e até se tornaria uma fonte de renda e lucro para essas cidades?
A proposta radical, à qual estou me referindo, envolve primeiramente um projeto corajoso e completo que contempla a possibilidade de coleta de todo o lixo produzido numa cidade (essa etapa já existe), para ser encaminhado para uma usina de lixo. Compreendo por usina de lixo um complexo de áreas e instalações, para onde seria levado todo o lixo da cidade, passando primeiramente por uma seleção geral, depois mais detalhada (pelas esteiras) e, em seguida, encaminhado para diversos setores, de acordo com a natureza dele.
A seleção de lixo consistiria em separação de todos os diferentes tipos de material descartado, citando aqui os mais comuns:
- madeira (para fins de artesanato, fábricas de derivados de madeira, etc);
- papel (matéria prima para celulose);
- plástico (matéria prima para indústria de plásticos);
- borracha/ pneu (para trituração e uso industrial);
- isopor ; - metal (para siderúrgica);
- alumínio (para indústria);
- vidro (matéria prima para indústria de vidro);
- componentes eletro/eletrônicos (seleção e tratamento específico);
- material e entulhos provindos de construção civil;
- pilhas e baterias usadas (tratamento específico);
- óleo usado de cozinha (matéria prima para produzir biocombustível);
- toda matéria orgânica (adubo);
- lixo hospitalar (destinado à incineração).
Para cada uma dessas categorias de material destinado à reciclagem, já existe, às vezes pouco divulgada, uma possibilidade de encaminhá-lo para as empresas específicas. Grande parte do lixo urbano, desse jeito, retornaria às fábricas, em forma de matéria prima.
Ocorre a necessidade e a possibilidade de estabelecer parcerias e contratos entre a cidade e diversas fábricas e indústrias, possíveis receptoras de matérias primas extraídas do lixo.
A matéria orgânica, poderia ser transformada em adubos naturais, comercializados.
Alguns tipos de materiais que fazem parte do lixo urbano, Poe exemplo, componentes eletro/eletrônicos, entulhos de construção civil, isopor, espuma, panos, podem encontrar ainda outras maneiras de reciclagem, contando com a parceria de Centros de Pesquisa das Universidades.
Uma pequena parte do lixo urbano, que não serviria para ser reciclada, poderia ser incinerada, e apenas ela (cerca de 10% do total) destinada ao aterro em forma de cinzas. Para esses fins, seriam instalados incineradores, com filtros eficientes, para proteger o Meio Ambiente da emissão de gases poluentes.
O tratamento integral de lixo urbano, quando desenvolvido e implantado com responsabilidade política e social, poderá empregar vários especialistas, capacitados para garantir o sucesso do empreendimento. Mas não é só isso. Constituiria também um impulso concreto e constante para o desenvolvimento econômico das cidades, diminuindo o impacto da agressão ao Meio Ambiente.
Ademais, seria uma possibilidade de gerar dezenas de empregos, com remuneração digna para a população pobre de rua, ajudando na solução desse outro problema gravíssimo das nossas cidades. Um emprego estável e definido, com a carteira assinada, garantindo condições seguras de trabalho (uniforme, botas, luvas, etc.) – proporcionaria uma vida decente a essa camada da população. A preferência seria dada a todas essas pessoas que hoje vivem da coleta de lixo seletivo e aos moradores de rua. Isso implicaria em planejamento e ação continuada, envolvendo o Serviço Social das prefeituras. Trabalharia-se amplamente e com grande competência o problema de lixo urbano. Mesmo que fosse todo esse empreendimento só para custear o destino aproveitável do lixo, a proteção do Meio Ambiente e a solução para esses alguns graves problemas sociais das cidades, seria válido apostar numa solução como esta, aparentemente radical, mas viável e possível.
Têm-se notícias de que já existem pelo mundo algumas iniciativas similares, transformando o lixo em ‘lucro’ para aquelas cidades que adotaram esse tipo de tratamento. Mesmo se esta fosse uma iniciativa inédita valeria a pena optar por ela, sabendo que é um investimento importantíssimo para a melhoria da nossa vida e uma obrigação moral e vital para com o nosso Meio Ambiente, que já agora podemos preservar para as futuras gerações. Tratamento de lixo urbano, sim, é uma questão grave e urgente, e deve ter uma saída concreta: apostar na solução radical!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Quase 100 espécies de pássaros correm risco de extinção na Amazônia

Os dados fazem parte da atualização da lista vermelha de espécies ameaçadas na IUCN

Pássaro chororó-do-rio-branco (Cercomacra carbonaria)

O desflorestamento na Amazônia colocou quase 100 espécies de pássaros em risco maior de extinção, segundo a União Internacional pela Conservação da Natureza (IUCN). Os dados fazem parte da atualização da lista vermelha de espécies ameaçadas na IUCN e são compilados a cada quatro anos pelo grupo de conservação BirdLife International.
Entre as espécies em risco na Amazônia está o chororó-do-rio-branco (Cercomacra carbonaria), que foi listado como “próximo da ameaça”. De acordo com o BirdLife, a espécie ocupa áreas muito pequenas do Brasil e Guiana. A construção de novas estradas em seus habitats serve à economia de gado e soja. De acordo com projeções atuais, estes habitats terão desaparecido completamente em 20 anos.
O BirdLife também rebaixou o joão-de-barba-grisalha (Synallaxis kollari), da mesma região de Rio Branco, de “ameaçado” para “criticamente ameaçado.” A organização afirma que o pássaro tem apenas 206 quilômetros quadrados de habitat adequado e eles podem encolher 83,5% nos próximos 11 anos.
O Birdlife culpa o enfraquecimento do Código Florestal pela taxa de desflorestamento no país. Leon Bennun, diretor de ciência, política e informação do BirdLife, advertiu: “Nós tínhamos anteriormente subestimado o risco de extinção de muitas espécies na região. A situação pode estar mesmo pior que muitos estudos recentes previram”.
A lista vermelha atualizada cobre mais de 10.000 espécies de pássaros no mundo, 197 dos quais aparecem como “criticamente ameaçadas”. Além disso, 389 aparecem como ameaçadas, 727 como vulneráveis e 800 como “quase ameaçadas”.
Apenas duas espécies da lista melhoraram sua condição na atualização. Uma delas, a de um dos pássaros mais raros do mundo, o Pomarea dimidiata, foi melhorada de “ameaçada” para “vulnerável”. Endêmica nas ilhas Cook, no Pacífico Sul, ela tinha apenas de 35 a 50 indivíduos em 1983. Esforços de conservação, incluindo um programa de criação em cativeiro e a remoção de predadores, aumentaram a população para cerca de 380 indivíduos, informa a Mother Jones.


Não permita que as futuras gerações conheçam a beleza de um pássaro apenas através de um quadro na parede.




Impactos Ambientais na Caatinga

        A Caatinga, também conhecida como Sertão Nordestino, manifesta-se na maior parte do nordeste brasileiro, que apresenta clima semi-árido, baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas. Em tupi-guarani significa “mata branca”, devido ao aspecto de sua vegetação em época de seca, em que as plantas perdem as folhas e os galhos ficam acinzentados.
        Apesar de toda a aridez, a região é rica em biodiversidade animal e vegetal, pois abriga 1/3 de espécies endêmicas exclusivamente brasileiras, ou seja, elas só existem na Caatinga. De forma geral, a vegetação é formada por arbustos, árvores baixas, retorcidas e cheias de espinhos ou cactos, todos adaptados ao clima quente e seco.
        A ocupação humana da Caatinga é um problema muito sério, pois a seca faz parte e é característica da paisagem e o homem, após séculos de ocupação, pouco entende sobre como se desenvolve e é frágil esse bioma, aspectos que tornam a vida nele ainda mais difícil.
        Seus principais impactos ambientais são a formação de grandes latifúndios para a criação de gado, desmatamentos para formar pastagens e implantar indústrias, exploração irregular de recursos hídricos, de combustíveis fósseis e projetos de irrigação e drenagem executados sem critério, que provocam a salinização do solo ou o assoreamento dos açudes. Além disso, devido ao desmatamento, muitas áreas atingiram um nível de desertificação irreversível que tende a se expandir gradativamente para áreas vizinhas.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Sugestão dos meus alunos do 1 ano da COOPEC - Central

Curiosidades
Porque soluçamos?
O soluço é resultado de uma contração involuntária do diafragma, um fino músculo que separa o tórax do abdômen e que, juntamente com os músculos intercostais externos, é responsável pelo controle da respiração. Seus movimentos de contração e relaxamento permitem que inspiremos e expiremos o ar e são controlados pelo nervo frênico, situado logo acima do estômago. Os incômodos do soluço  surgem a partir de uma irritação do nervo frênico, cujas causas podem ser diversas (distensão gástrica pela ingestão de bebidas com gás, deglutição de ar ou alimentação em grande volume; mudanças súbitas da temperatura de alimentos ingeridos; modificações da temperatura corporal, como sauna seguida de ducha gelada; ingestão de bebidas alcoólicas; ou até mesmo gargalhadas). Quando ele fica ou sensibilizado, envia uma mensagem para o diafragma se contrair, o que dispara o soluço.
O característico barulhinho "hic, hic" surge quando ocorre fechamento súbito da glote (abertura superior da laringe, onde se localizam as cordas vocais), produzindo vibração nas cordas vocais.

Susto pode curar o soluço? Por quê?
Pode sim. Quando levamos um susto, provocamos uma forte inspiração, levando a um aumento do volume de ar nos pulmões. Os pulmões pressionam o diafragma, fazendo com que ele se estique e volte a funcionar normalmente. Mas existem maneiras menos drásticas que também funcionam: tomar um copo d'água com nariz tampado ou inspirar e segurar o ar por alguns instantes.

Como acontece o reflexo da tosse?
Os brônquios e a traquéia são tão sensíveis a um toque leve, que quantidades mínimas de material estranho ou substâncias que causam irritação iniciam o reflexo da tosse. Impulsos nervosos aferentes passam das vias respiratórias (principalmente pelo nervo vago) ao bulbo (medula oblonga), onde uma seqüência automática de eventos é disparada por circuitos neuronais locais, causando os seguintes efeitos:
- inspiração de até 2,5 litros de ar;
- fechamento da epiglote e das cordas vocais para aprisionar o ar no interior dos pulmões;
- contração forte dos músculos abdominais e dos músculos intercostais internos, empurrando o diafragma e provocando aumento rápido de pressão nos pulmões (de 100 mmHg ou mais);
- abertura súbita das cordas vocais e da epiglote e liberação do ar dos pulmões sob alta pressão.
Desta forma, o ar que é expelido de forma explosiva dos pulmões para o exterior se move tão rapidamente que carrega consigo qualquer material estranho que esteja presente nos brônquios e na traquéia.

Como acontece o reflexo do espirro?
O reflexo do espirro é muito parecido com o reflexo da tosse, exceto pelo fato de se aplicar às vias nasais, ao invés das vias respiratórias inferiores: o estímulo que inicia o reflexo do espirro é a irritação das vias nasais. Impulsos aferentes passam do quinto par de nervo craniano ao bulbo, onde o reflexo é disparado. Uma série de reações semelhantes às do reflexo da tosse acontece, grandes quantidades de ar passam rapidamente pelo nariz, ajudando, assim, a limpar as vias nasais.
Você sabia que:
- o ar que sai das narinas durante o espirro atinge em média 150 Km/hora?
- ao espirrarmos espalhamos aproximadamente 40 mil gotículas de saliva?
Pois é, por isto o espirro é uma excelente fonte de transmissão de doenças respiratórias.


Porque é impossível espirrar de olhos abertos?

Esclarecendo o mito: não é porque os olhos podem sair da órbita que os fechamos ao espirrar!
Quando uma partícula estranha entra no corpo pelas vias nasais, estimula os receptores locais que, por meio do nervo trigêmeo (que coordena os movimentos da face), avisam o tronco encefálico que é hora de entrar em ação.
Ao receber a mensagem, o tronco encefálico reage imediatamente à invasão, gerando uma série de impulso motores que contraem o abdômen, o tórax e o diafragma, até chegar ao nervo facial.
Os reflexos que chegam ao nervo facial também desencadeiam movimentos para expulsar a partícula estranha. Essas contrações atingem diversos músculos da face, incluindo o músculo orbicular, que controla o abrir e o fechar dos olhos. Como resultado de todo esse esforço,  fechamos os olhos.


Os porquês do nosso corpo

Por que perdemos os dentes de leite?
Desde o nascimento, as raízes dos dentes de leite e dos dentes definitivos estão dentro das gengivas. Os dentes de leite nascem entre os 6 meses e os 2 anos de idade. Perto dos 6 anos, as raízes dos dentes definitivos se desenvolvem e os dentes de leite caem para dar lugar a eles.

Até que idade crescemos?
O crescimento dos ossos começa com o nascimento e vai até mais ou menos 20 anos. Porém, o esqueleto não é o único a se modificar. Na adolescência, todo o corpo muda: é a puberdade. Quando ficamos adultos, o corpo não cresce mais.

Como ficamos velhos?
Envelhecemos durante toda a vida! Mesmo que você não seja velho, tem mais idade que um recém-nascido. Não se pode dizer que a velhice começa em um momento preciso. A partir de certa idade, o corpo não pode mais gerar filhos e, aos poucos, vamos ficando mais frágeis.

Por que nossos dentes não têm a mesma forma?
Os dentes da frente servem para partir os alimentos. Eles são chatos e cortantes. Os caninos desfiam a carne. Eles são muito pontudos. Os molares são grandes e largos, servem para triturar a comida.

Para que serve a saliva?
A saliva é importante para matar os micróbios e deixar a boca úmida. Quando comemos, a saliva molha os alimentos e assim começa a digestão. Isso facilita muito o trabalho de todo o sistema digestório!

Por que nosso coração bate mais forte quando temos medo?
O coração bate o tempo todo, mas percebemos melhor quando ele bate mais rápido ou mais forte. Quando estamos com medo, todo o corpo se prepara para que possamos fugir a toda a velocidade. É por isso que o coração começa a bater bem rápido.

Porque ficamos bronzeados quando tomamos sol?
A pele é muito sensível a certos raios do sol, os ultravioletas. Para se proteger, ela fabrica uma substância escura, a melanina. Quando ficamos expostos ao sol, essa substância é fabricada em maior quantidade e ficamos bronzeados. Mas não podemos nos esquecer do protetor solar.

O que é um ser humano?
Homens, mulheres e crianças da Terra são seres humanos. Somos todos mamíferos como os animais que amamentam os seus filhotes. Mas, por termos o cérebro mais desenvolvido que todos os outros animais somos os únicos que sabem falar, sorrir e raciocinar.

Do que somos feitos?
Nosso corpo é formado por milhares de células. As células são muito pequenas; só podemos vê-las ao microscópio. Cada parte do corpo (os ossos, o sangue, a pele, o cérebro...) tem suas células; quase todas se renovam sem parar.

Por que as pessoas morrem?
Na velhice, os órgãos já não funcionam tão bem. O corpo se cansa e tem mais dificuldade para se defender das doenças. No final da vida, o coração deixa de bater, o cérebro e os demais órgãos deixam de funcionar.

Os porquês dos animais

Porque os gatos ronronam?
Os gatos ronronam quando se sentem bem e quando fazemos carinho neles. É um sinal de prazer. São duas cordas vocais situadas no fundo da garganta que vibram, emitindo esse som característico.

É verdade que os gatos enxergam à noite?
No escuro, os gatos enxergam muito melhor que nós. Sua pupila pode se dilatar bastante e perceber o menor traço de luz. Mas no escuro total, eles também não enxergam nada!

Por que as formigas se deslocam em fila indiana?
É para não se perder! Andando, a formigas colocam no seu caminho uma substância cheirosa que todas as formigas de uma mesma família reconhecem. Basta seguir esse caminho cheiroso para voltar para casa!

Porque as abelhas fabricam mel?
Para alimentar as outras abelhas e as larvas que vivem nas colméias. As colméias são enormes usinas de mel. Para os apicultores, basta colher essa iguaria tomando cuidado com as picadas!

Porque devemos espantar as moscas?
As moscas costumam pousar em lugares sujos que são ninhos de micróbios, como o lixo, os excrementos... Pousando depois em nós ou nos alimentos, elas podem trazer sujeiras ou transmitir doenças.

Porque as baratas são tão desagradáveis?
Quando as baratas se instalam em uma casa elas invadem tudo. Elas se escondem nos cantinhos escuros, multiplicando-se a toda velocidade. São invasoras que precisamos expulsar.

Porque o louva-a-deus tem esse nome?
É por causa da posição de suas patas dianteiras: quando elas estão unidas, as pessoas dizem que ele está rezando. Mas não é nada disso! Elas estão sempre prontas para dar o bote e agarrar uma presa...

As centopéias têm mesmo cem patas?
As centopéias chegam a ter centenas de patas. São os animais que têm mais patas!

Um cavalo sofre quando as ferraduras são colocadas?
Os cascos dos cavalos são de queratina, uma proteína bem dura, de que também são feitos os chifres dos bois e as nossas unhas. Por isso, o cavalo não sofre quando as ferraduras são colocadas, pelo menos não mais do que quando cortamos as unhas!

Porque o galo canta tão cedo?
Cocoricó! Desde o nascer do sol, o galo canta para mostrar aos outros que ele está lá e que é o chefe da casa!

As zebras têm listras iguais?
Não, cada animal tem as suas próprias listras: elas são diferentes de uma para outra e servem para que as zebras se reconheçam. Cada espécie de zebra tem um tipo de listra também: finas ou largas, mais escuras ou mais claras...

Os morcegos são aves?
Não, eles são mamíferos; os únicos capazes de voar como as aves. Suas asas não têm plumas: elas são de pele e se ligam ao corpo na extremidade dos dedos bem longos.

Como o dromedário consegue viver no deserto?
O dromedário pode ficar 15 dias sem beber nem comer! Ele suporta muito bem o calor, pode fechar as narinas em caso de tempestade de areia, seu corpo é capaz de estocar uma grande quantidade de água, sua corcunda contém uma reserva de gordura que lhe dá energia e, para terminar, ele pode andar muito tempo na areia sem cansar.

Porque as baleias expelem grandes jatos de água?
As baleias podem mergulhar quase meia hora prendendo a respiração, mas elas são obrigadas a subir para respirar. É o ar que a baleia assopra ao voltar à superfície, misturando com a água, que faz esse jato impressionante.

Qual peixe nada mais rápido?
Alguns peixes nadam com bastante velocidade, como o atum e o espadarte. Mas o mais rápido é o agulhão-bandeira, um peixe de 3 metros de comprimento com uma nadadeira em forma de vela de barco, o que faz com que ele seja conhecido também como agulhão-vela. Ele salta para fora da água a 100 kilômetros por hora!

Todos os tubarões são perigosos?
Existem mais de 350 espécies de tubarão. Algumas são ferozes, mas a maioria é inofensiva. O tubarão-anão mede 20 centímetros. O tubarão-baleia, o maior peixe do mundo, mede 15 metros, mas não é perigoso. Os mais temíveis são o tubarão-branco, o tubarão-tigre, que come tudo que encontra, o tubarão-azul, tubarão martelo...

Os papagaios falam de verdade?
Não, eles apenas são capazes de imitar algumas palavras ou frases. O papagaio-verdadeiro é verde, tem o topo da cabeça amarelo e a cauda vermelha, e imita muito bem a voz humana. Até assobia com afinação!

Qual é a menor ave do mundo?
É o beija-flor, também chamado de colibri. Ele se alimenta do néctar das flores e põe dois ovos do tamanho de pequenas ervilhas! O beija-flor bate as asas a toda velocidade e é capaz de fazer vôos rasantes atingindo mais de 50 quilômetros por hora.
























terça-feira, 12 de junho de 2012

Rio + 20

Por dentro da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável   


 

A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio+20, prevista para junho de 2012, no Rio de Janeiro, acontece em um momento importante e delicado. Enquanto a necessidade de urgência para solucionar problemas ambientais, econômicos e sociais cresce e coloca todos diante de situações-limite, a eficiência do sistema multilateral e das resoluções da ONU é cada vez mais questionada. Simultaneamente, no atual contexto de crise política e econômica internacional, também não se observa grande propensão dos governos nacionais a assumir os compromissos necessários e implementar os já assumidos.
Ainda assim, a Rio+20 traz grandes oportunidades. Além de ser apresentada pela ONU como uma conferência do mais alto nível, com importância reforçada pelo governo brasileiro e de diversos outros países, os temas centrais a serem debatidos na conferência agregam questões diversas e estruturais, tornando-a uma oportuna ocasião para a convergência de debates relacionados ao Desenvolvimento Sustentável. A Rio+20 abre ainda a possibilidade de se gerar decisões e encaminhamentos urgentes e estruturantes para o avanço rumo a um modelo de desenvolvimento verdadeiramente sustentável.
Dois temas centrais foram selecionados para discussão na Rio+20, e serão abordados nesta publicação:
  • a transição para uma Economia Verde no contexto da preservação do meio ambiente e biodiversidade e com a perspectiva de erradicação da pobreza e de desigualdades;
  • o quadro institucional (instrumentos de governança) para o Desenvolvimento Sustentável. A Rio+20 é um evento que vai além da conferência em si. Está desencadeando junto à sociedade civil de todo o mundo uma série de processos conscientizadores e mobilizadores.
Soma-se a esse esforço o papel da mídia para alimentar o debate, qualificar, aprofundar as informações e dar visibilidade às discussões que estão em curso para os mais diversos públicos e a sociedade como um todo. A mídia é ator decisivo nesse processo. Por essa razão, esperamos que esta publicação, mesmo não esgotando todos os assuntos que estarão em debate, seja útil aos profissionais que estarão trabalhando na cobertura do evento, contribuindo para informar do melhor jeito e com a profundidade necessária o público brasileiro
     

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Para os Enamorados


Não chame o meu amor de Idolatria
Nem de Ídolo realce a quem eu amo,
Pois todo o meu cantar a um só se alia,
E de uma só maneira eu o proclamo.
É hoje e sempre o meu amor galante,
Inalterável, em grande excelência;
Por isso a minha rima é tão constante
A uma só coisa e exclui a diferença.
'Beleza, Bem, Verdade', eis o que exprimo;
'Beleza, Bem, Verdade', todo o acento;
E em tal mudança está tudo o que primo,
Em um, três temas, de amplo movimento.
'Beleza, Bem, Verdade' sós, outrora;
Num mesmo ser vivem juntos agora.

sábado, 9 de junho de 2012

10 tipos de câncer mortais e porque eles não têm cura


O câncer é uma das doenças mais mortais do mundo – isso não é segredo. Apesar de a medicina ter com certeza evoluído, e de existirem hoje muitos tratamentos bem sucedidos que nem eram considerados possíveis no passado, a tão sonhada “cura para o câncer” permanece longe do nosso alcance por muitos motivos.
Existem mais de 100 tipos de câncer, caracterizados pelo crescimento anormal das células. Há muitas causas diferentes para a doença, que variam de radiação de produtos químicos a vírus. As células cancerosas, e como elas crescem, são imprevisíveis, e em alguns casos misteriosas. Mesmo depois de tratamentos aparentemente eficazes, elas são capazes de se esconder e ressurgir.
Confira essa lista com os 10 tipos de câncer que mais mataram pessoas entre 2003 e 2007, e tente entender por que eles permanecem incuráveis.
1) Câncer de pulmão e brônquios
Esse tipo de câncer é mais frequente com pessoas de idades entre 55 e 65 anos. Existem dois tipos principais: o câncer de pulmão de células não- pequenas, que é o mais comum, e o câncer de pulmão de células pequenas, que se propaga mais rapidamente. O câncer de pulmão e brônquios é o que causa mais morte por câncer nos Estados Unidos. Tabagismo é a principal causa da doença.
2) Câncer de cólon e retal
Esses tipos de câncer não são a mesma coisa: câncer de cólon cresce nos tecidos do cólon, enquanto o câncer retal cresce nos últimos centímetros do intestino grosso, perto do ânus. A maioria dos casos começa com aglomerados de pequenas células benignas chamadas pólipos, que ao longo do tempo se tornam cancerosas. A triagem é recomendada para encontrar os pólipos antes que eles se tornem cancerígenos.
3) Câncer de mama
Esse tipo de câncer normalmente se forma nos dutos que levam leite ao mamilo ou nas glândulas que produzem o leite nas mulheres. O câncer de mama é o segundo câncer mais comum em mulheres, depois do câncer de pele. Mas ao contrário do que muita gente pensa, também pode ocorrer em homens.
4) Câncer de pâncreas
O câncer de pâncreas começa nos tecidos do pâncreas, que auxiliam a regulação da digestão e do metabolismo. Sua detecção e intervenção precoce são muito difíceis, porque na maioria dos casos ele progride de maneira rápida e silenciosa, quase escondida.
5) Câncer de próstata
O câncer de próstata geralmente começa a crescer lentamente na próstata, que produz o líquido seminal para o transporte de espermatozóides. Alguns tipos permanecem confinados à glândula, e esses são mais fáceis de tratar. Outros são mais agressivos e se espalham rapidamente. Este tipo de câncer é a segunda principal causa de morte por câncer em homens, depois do câncer de pulmão e brônquios.
6) Leucemia
Existem muitos tipos de leucemia, mas todos afetam os tecidos hematopoiéticos do corpo, tais como a medula óssea e o sistema linfático. Isso resulta em uma superprodução de glóbulos brancos anormais. Os tipos de leucemia são classificados pela rapidez com que avançam e afetam as células. O tipo chamado leucemia mielóide aguda é o que mais mata.
7) Linfoma Não-Hodgkin
Esse tipo de câncer afeta os linfócitos, um tipo de glóbulo branco, e é caracterizado por nódulos linfáticos maiores, febre e perda de peso. Existem vários tipos de linfoma não-Hodgkin, e eles são categorizados de acordo com a rapidez ou lentidão do crescimento do câncer e de acordo com o tipo de linfócitos que afetam.
8 ) Câncer de fígado
O câncer de fígado é uma das formas mais comuns de câncer em todo o mundo, e suas taxas de ocorrência na América estão crescendo. O câncer de fígado mais comum começa em outro lugar do corpo e depois se espalha para o fígado. Há também o câncer de ducto biliar intra-hepático, que é relacionado ao câncer de fígado eocorre no duto que leva a bile do fígado ao intestino delgado.
9) Câncer de ovário
Esse câncer é mais fácil de tratar, mas mais difícil de ser detectado nos seus estágios iniciais. Porém, pesquisas recentes estão ajudando a detectar os primeiros sintomas que podem ajudar no diagnóstico, como desconforto abdominal, urgência para urinar e dor pélvica. O câncer de ovário foi a quarta maior causa de morte por câncer em mulheres entre 2003 e 2007. A idade média das mulheres diagnosticadas é 63 anos.
10) Câncer de esôfago
Este câncer começa nas células que revestem o esôfago, o tubo que transporta os alimentos da garganta para o estômago. Ele ocorre geralmente na parte inferior do esôfago. Mais homens do que mulheres sofrem com esse tipo de câncer. [LiveScience]







terça-feira, 5 de junho de 2012

Mês dos namorados, por isso ai vai algumas informações importantes sobre o nosso coração


Bate, bate, coração

No peito existe um músculo do tamanho de um punho capaz de bombear 300 milhões de litros de sangue ao longo da vida. Se ele não for bem tratado, pode parar de funcionar a qualquer momento sem nenhum aviso.

     Tum, tum, tum, tum, tum. Durante os 70 anos que dura em média uma vida, o coração bate mais de 2,5 bilhões de vezes, a um ritmo médio de 70 pulsações por minuto, e bombeia 224 milhões de litros de sangue para o corpo de um homem e mais de 295 milhões para o de uma mulher (as mulheres têm esperança de vida maior). Dito de outro modo, nossa bomba vital movimenta o equivalente a 435 toneladas de sangue até que, enfim, pare de funcionar.
     O coração faz circular o sangue, que realiza uma longa lista de atividades fisiológicas: fornece oxigênio e alimento a todos os órgãos e tecidos, elimina o gás carbônico produzido pela atividade celular, distribui calor, transporta hormônios e outros mensageiros químicos, serve de estrada por onde circulam as células de defesa do sistema imunológico e executa a ereção do pênis e o estímulo ao clitóris durante a excitação sexual. Cheia de tarefas, essa bomba vital surge como o músculo mais trabalhador e infatigável do corpo humano: ele gera uma quantidade de energia suficiente para mover um caminhão por 32 km. Mas, claro, ele não age sozinho. O cérebro detecta as condições a nosso redor, como a situação climática, os fatores de estresse e o nível de atividade física e regula o aparelho circulatório de forma a satisfazer as necessidades de nosso organismo sob tais circunstâncias.
     Não é de estranhar que os cardiologistas considerem nosso coração uma obra-prima da natureza e o mais resistente engenho conhecido. Até hoje o homem não conseguiu fabricar uma máquina que funcione ininterruptamente durante mais de um século e com uma quantidade mínima de partes móveis, quase indestrutíveis. Se não traz nenhum defeito de fabricação nem sofre um grave acidente ou é maltratado, nosso coração pode palpitar durante tanto tempo quanto o de Elizabeth Bolden, a norte-americana que, com 114 anos, é considerada a pessoa mais velha do mundo, segundo o Guinness World Records.
Um terço das mortes
     Bem, mas nosso coração de ferro também tem seu calcanhar-de-aquiles. Do contrário, não se explicaria que as doenças cardiovasculares sejam a primeira causa de morte no mundo ocidental. Em todo o mundo, 17 milhões de pessoas morrem em decorrência dessas doenças, que representam um terço da mortalidade total. No Brasil, elas também são responsáveis por mais de um terço da mortalidade total. A cada ano cerca de 350 mil pessoas perdem a vida por causa de doenças no aparelho circulatório, sendo que mais da metade (55%) são homens e o restante (45%) são mulheres.
     Em geral, as doenças cardiovasculares evoluem de maneira silenciosa durante anos ou até mesmo décadas sem que o paciente perceba que tem uma bomba-relógio prestes a explodir. É assim que se manifestam as três doenças cardíacas mais freqüentes: a cardiopatia isquêmica, que consiste em uma redução ou privação do aporte sanguíneo ao miocárdio e evolui para uma angina de peito ou um infarto; a insuficiência cardíaca, que ocorre quando o coração perde a capacidade de bombear uma quantidade suficiente de sangue para todo o organismo; e o acidente vascular cerebral, que se manifesta por uma grave lesão obstrutiva ou ruptura nos vasos sanguíneos que irrigam a cabeça. No Brasil, a cada minuto morre uma pessoa vítima de doença cardiovascular. As estimativas dos especialistas são de um aumento de 150% na mortalidade por infarto cardíaco ou acidente vascular cerebral no país até 2025.
     Infelizmente, os corações lesados, assim como as veias e artérias destroçadas, não são fáceis de consertar. Às vezes os danos podem ser contidos com um tratamento medicamentoso, é possível acompanhar sua evolução ou possíveis complicações com as técnicas de imagens médicas e existe a possibilidade de eles serem remendados temporariamente com uma cirurgia, como a ponte de safena e a angioplastia. Quando a lesão não é tratável, há duas opções: o implante de um coração doado ou de um artificial. A primeira é limitada e a segunda está em fase experimental. Em países como o Brasil, essa última nunca foi realizada. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a cada ano são feitos em todo o mundo cerca de 4 mil transplantes de coração, um número insuficiente, levando-se em conta que são 50 mil pacientes à espera de um órgão salvador. No Brasil, o número de transplantes de coração é incerto, assim como a necessidade do número de doadores.
     A esperança mais imediata está depositada na engenharia genética, que investiga a maneira de induzir a auto-regeneração do tecido necrótico, isto é, que foi morto durante o acidente cardiovascular, e estimular o crescimento de novos vasos sanguíneos nas regiões dos corações enfartados. Como? Por meio de uma injeção de células-tronco nas zonas lesionadas. Essas células são tomadas da medula óssea e do músculo esquelético do próprio paciente e poderiam até mesmo ser extraídas do coração.
     Ainda que os experimentos clínicos com células-tronco sejam promissores, a auto-reparação cardíaca ainda está em fase inicial de estudos. Enquanto não chega, a melhor forma de manter o coração saudável é a prevenção. Um dos objetivos principais é evitar a aterosclerose, um processo inflamatório que se caracteriza pela acumulação progressiva de lipídios e elementos fibrosos nas grandes artérias. Se não for interrompido, a passagem do vaso se estreita perigosamente e, em situações extremas, pode resultar no desprendimento de um trombo (coágulo) que interrompe o fluxo do sangue. Se o entupimento afetar as artérias coronárias, aparece o fantasma da angina ou do infarto agudo do miocárdio. Quando acontece num vaso cerebral, há o risco de um acidente vascular cerebral. O geneticista Aldons J. Lusis, do Departamento de Medicina da Universidade da Califórnia em Los Angeles, EUA, estima que “a aterosclerose é a causa subjacente de metade de todas as mortes”.
Fatores de risco
     Determinados fatores de risco favorecem a formação dessas placas de aterosclerose no interior das artérias e a aparição de complicações cardiovasculares. Alguns são imutáveis, como a hereditariedade, a idade e o sexo. Os cientistas sabem que certos indivíduos nascem com a propensão inata a desenvolver doenças do coração. “Dentro de alguns anos, se compreenderá o mapa do DNA humano de forma a identificar que fatores criam a propensão das pessoas às doenças cardiovasculares”, diz Raimundo Marques do Nascimento Neto, professor do Núcleo de Pesquisas Cardiovasculares da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais e coordenador do Atlas – Corações do Brasil, o primeiro estudo a trazer um panorama dos fatores de risco cardiovascular na população brasileira. “Com um fio de cabelo será possível traçar o mapa genético de cada pessoa. Poderemos antecipar as mudanças no estilo de vida necessárias para evitar uma doença cardiovascular. O tratamento será personalizado e não massificado, como hoje”, afirma o médico.
     O simples fato de ser homem já é um fator de risco importante no caso de problemas cardíacos. Isso porque os hormônios masculinos, ou seja, os andrógenos, estimulam os genes que aceleram o depósito de colesterol nos vasos sanguíneos, segundo revela um estudo realizado na Austrália. A saúde cardíaca, no entanto, não depende apenas do acaso genético. Seu controle está em nossas mãos. “A adoção de um estilo de vida saudável é o que de fato tem a capacidade de evitar ou acelerar o aparecimento de doenças cardiovasculares”, afirma Nascimento Neto. Mas o que são hábitos saudáveis para o coração? Basicamente consiste em controlar certos fatores de risco associados ao problema cardíaco que se instalaram perigosamente na sociedade contemporânea. A hipertensão, a obesidade, o tabagismo, a falta de atividade física, o estresse contínuo, o excesso de colesterol e a diabetes são citados como os maiores inimigos do coração.
     A boa notícia é que podemos prevenir as doenças do aparelho circulatório de uma maneira simples e radical. Numerosos estudos revelam que, para reduzir pela metade ou mais o risco de sofrer um infarto ou um acidente vascular cerebral, é importante deixar de fumar, realizar exercícios físicos regularmente e passar menos horas em frente à TV, diminuir o estresse diário, abandonar a má alimentação e a comida do tipo fast-food (rica em colesterol ruim) em favor de uma dieta repleta de verduras, frutas, cereais, legumes e peixes, checar regularmente a pressão sanguínea e, no caso dos diabéticos, controlar a doença. Um estudo publicado na revista The Lancet aponta que a adoção dessas medidas saudáveis diminui as complicações em nada menos do que 90%. Agora é com você.
Fonte: Super Interessante, 206; Adaptação Lia Hama

Células-Tronco - Definição, Tipos e Usos Médicos


O que são células-tronco?

     São células mestras que têm a capacidade de se transformar em outros tipos de células, incluindo as do cérebro, coração, ossos, músculos e pele.

O que são células-tronco embrionárias?

     Embrionárias são aquelas células encontradas em embriões. Elas têm a capacidade de se transformar em praticamente qualquer célula do corpo. São chamadas pluripotentes. É essa capacidade que permite que um embrião se transforme em um corpo totalmente formado. Cerca de cinco dias após a fertilização, o embrião humano se torna um blastocisto-uma esfera com aproximadamente 100 células. As encontradas em sua camada externa vão formar a placenta e outros órgãos necessários ao desenvolvimento fetal do útero. Já as existentes em seu interior formam quase todos os tecidos do corpo. Estas são as células-tronco de embriões usadas nas pesquisas.

O que são células-tronco adultas?

     Esse nome é um erro, porque são encontradas em tecidos maduros, no corpo de crianças e adultos. As células-tronco de adultos são mais especializadas que as embrionárias e dão origem a tipos específicos de células. São chamadas multipotentes. Algumas pesquisas sugerem que as células-tronco adultas podem se transformar em tipos muito mais variados de células do que se supunha anteriormente.

Qual a fonte de células-tronco embrionárias?

     Os cientistas geralmente obtém essas células de embriões descartados em clínicas de fertilidade. Os embriões criados pelo espermatozóide e óvulo de um casal -- e que não são implantados no útero nem destruídos pela clínica -- podem servir como fontes de células-tronco.

Quais os possíveis usos médicos?

    As qualidades de transformação das células tronco podem representar tratamentos para muitas doenças que afetam milhões de pessoas no mundo. Por exemplo, uma injeção de células-tronco no cérebro de um portador de mal de Parkinson pode regenerar as funções dos neurônios do paciente e levar à cura. Outras terapias podem incluir diabete, mal de Alzheimer, derrames, enfartes, doenças sanguíneas ou na espinha e câncer.
Que outros usos médicos são possíveis?
     Com o uso dessas células, os cientistas poderiam testar os efeitos terapêuticos e colaterais de drogas em tecidos humanos, sem ter a necessidade de utilizar animais. As células-tronco poderão também ser usadas no tratamento de problemas genéticos.

As células-tronco de embriões são melhores que as adultas?

     Não se sabe por enquanto. Apesar de poder crescer em quantidade ilimitada em laboratório, as células embrionárias podem ser rejeitadas pelo sistema imunológico do paciente quando transplantadas, podendo inclusive gerar tumores. Como as células tronco adultas oferecem a possibilidade de ser retiradas do próprio paciente, evita-se o risco de rejeição. No entanto, ainda há dúvidas sobre sua capacidade de transformação em outras células. Além disso, sua produção em laboratório na quantidade necessária é mais difícil.

A que a polêmica diz respeito?

     Para algumas pessoas, como grupos religiosos e antiaborto, a destruição de um embrião é o mesmo que matar um ser humano.

As células-tronco são classificadas como:

Totipotentes ou embrionárias - São as que conseguem se diferenciar em todos os 216 tecidos (inclusive a placenta e anexos embrionários) que formam o corpo humano.
 Pluripotentes ou multipotentes - São as que conseguem se diferenciar em quase todos os tecidos humanos, menos placenta e anexos embrionários. Alguns trabalhos classificam as multipotentes como aquelas com capacidade de formar um número menor de tecidos do que as pluripotentes, enquanto outros acham que as duas definições são sinônimas.
 Oligopotentes - Aquelas que conseguem diferenciar-se em poucos tecidos.
 Unipotentes - As que conseguem diferenciar-se em um único tecido.

Quais as funções naturais dessas células no corpo humano?

     Elas funcionam como células curingas, ou seja, teriam a função de ajudar no reparo de uma lesão. As células-tronco da medula óssea, especialmente, têm uma função importante: regenerar o sangue, porque as células sangüíneas se renovam constantemente.

Onde ficam?

     As células-tronco totipotentes e pluripotentes (ou multipotentes) só são encontradas nos embriões.
     As totipotentes são aquelas presentes nas primeiras fases da divisão, quando o embrião tem até 16 - 32 células (até três ou quatro dias de vida). As pluripotentes ou multipotentes surgem quando o embrião atinge a fase de blastocisto (a partir de 32 -64 células, aproximadamente a partir do 5.o dia de vida) - as células internas do blastocisto são pluripotentes enquanto as células da membrana externa do blastocisto destinam-se a produzir a placenta e as membranas embrionárias.
     As células-tronco oligopotentes ainda são objeto de pesquisas, mas podemos dizer como exemplo que são encontradas no trato intestinal.
     As unipotentes estão presentes no tecido cerebral adulto e na próstata, por exemplo.

O que torna ela capaz de formar um tecido ou outro?

     A ordem ou comando que determina, durante o desenvolvimento do embrião humano, que uma célula-tronco pluripotente se diferencie em um tecido específico, como fígado, osso, sangue etc, ainda é um mistério que está sendo objeto de inúmeras pesquisas.


segunda-feira, 4 de junho de 2012

Resumo sobre Aquecimento Global - Suporte para meus alunos

Poluição atmosférica: principal causa do aquecimento global



Introdução

Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos.

A Europa tem sido castigada por ondas de calor de até 40 graus centígrados, ciclones atingem o Brasil (principalmente a costa sul e sudeste), o número de desertos aumenta a cada dia, fortes furacões causam mortes e destruição em várias regiões do planeta e as calotas polares estão derretendo (fator que pode ocasionar o avanço dos oceanos sobre cidades litorâneas). O que pode estar provocando tudo isso? Os cientistas são unânimes em afirmar que o aquecimento global está relacionado a todos estes acontecimentos.

Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aquecimento global está ocorrendo em função do aumento da emissão de gases poluentes, principalmente, derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, etc), na atmosfera. Estes gases (ozônio, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e monóxido de carbono) formam uma camada de poluentes, de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. Este fenômeno ocorre, pois, estes gases absorvem grande parte da radiação infra-vermelha emitida pela Terra, dificultando a dispersão do calor.

O desmatamento e a queimada de florestas e matas também colabora para este processo. Os raios do Sol atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da temperatura global. Embora este fenômeno ocorra de forma mais evidente nas grandes cidades, já se verifica suas conseqüências em nível global.

Conseqüências do aquecimento global
- Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nível da águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades litorâneas;
- Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas de países tropicais (Brasil, países africanos), a tendência é aumentar cada vez mais as regiões desérticas do planeta Terra;
- Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes climáticas;
- Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas tem sofrido com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças.
Protocolo de Kyoto
Este protocolo é um acordo internacional que visa a redução da emissão dos poluentes que aumentam o efeito estufa no planeta. Entrou em vigor em 16 fevereiro de 2005. O principal objetivo é que ocorra a diminuição da temperatura global nos próximos anos. Infelizmente os Estados Unidos, país que mais emite poluentes no mundo, não aceitou o acordo, pois afirmou que ele prejudicaria o desenvolvimento industrial do país.
Conferência de Bali
Realizada entre os dias 3 e 14 de dezembro de 2007, na ilha de Bali (Indonésia), a Conferência da ONU sobre Mudança Climática terminou com um avanço positivo. Após 11 dias de debates e negociações. os Estados Unidos concordaram com a posição defendida pelos países mais pobres. Foi estabelecido um cronograma de negociações e acordos para troca de informações sobre as mudanças climáticas, entre os 190 países participantes. As bases definidas substituirão o Protocolo de Kyoto, que vence em 2012.

Conferência de Copenhague - COP-15
A 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima foi realizada entre os dias 7 e 18 de dezembro de 2009, na cidade de Copenhague (Dinamarca). A Conferência Climática reuniu os líderes de centenas de países do mundo, com o objetivo de tomarem medidas para evitar as mudanças climáticas e o aquecimento global. A conferência terminou com um sentimento geral de fracasso, pois poucas medidas práticas foram tomadas. Isto ocorreu, pois houve conflitos de interesses entre os países ricos, principalmente Estados Unidos e União Européia, e os que estão em processo de desenvolvimento (principalmente Brasil, Índia, China e África do Sul).
De última hora, um documento, sem valor jurídico, foi elaborado visando à redução de gases do efeito estufa em até 80% até o ano de 2050. Houve também a intenção de liberação de até 100 bilhões de dólares para serem investidos em meio ambiente, até o ano de 2020. Os países também deverão fazer medições de gases do efeito estufa a cada dois anos, emitindo relatórios para a comunidade internacional.