segunda-feira, 4 de junho de 2012

CO2 no Ártico alcança níveis perigosos



Estes dados indicam que o caminho que estamos seguindo não deverá limitar o aquecimento do planeta neste século em 2ºC, a meta atual global
Recentemente, a Agência Internacional de Energia divulgou números das emissões de carbono de 2011. Elas chegaram a seu nível mais alto já registrado, de 31,5 gigatoneladas, um aumento de 3,2%.
Estes dados indicam que o caminho que estamos seguindo não deverá limitar o aquecimento do planeta neste século em 2ºC, a meta atual global. Para se chegar a isso, as emissões teriam de ser contidas em 32.6 gigatoneladas em 2017. No entanto, este cenário apenas permite um aumento de 1 gigatonelada entre 2011 e 2017.
Agora, notícias do Ártico deixam cientistas preocupados. Medidas recentes na Groenlândia, Islândia, Noruega, Alasca e Mongólia indicaram que os níveis de dióxido de carbono estão acima de 400 partes por milhão. Esta é a primeira vez que níveis de CO2 foram verificados tão altos consistentemente em toda a região. A própria Terra não tinha tais taxas em mais de 800.000 anos.
Globalmente, os níveis de CO2 estão perto de 396 partes por milhão (ppm) e crescem aproximadamente 2 partes por milhão por ano. Os níveis deverão decrescer uma vez mais devido a meses de verão, quando a vegetação tende a asborver quantidades consideráveis de CO2 da atmosfera. Ainda assim, cientistas acreditam que 400 ppm irão ser a média anual em poucos anos.
Antes da Revolução Industrial e em grande parte da história recente, o nível de CO2 ficou em torno de 275 ppm. Séculos de combustíveis fósseis aumentaram em muito a sua quantidade na atmosfera. E o nivel teria de ser reduzido a 350 ppm para limitar os impactos da mundança do clima, informa o About My Planet.

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